Estou preparando para vocês uma série de posts em que vou contar a história de como surgiram alguns itens de maquiagem!
E hoje começamos a série com um dos meus preferidos: o rímel!
A máscara de cílios é um dos itens de maquiagem que eu mais gosto. Os cílios ficam mais longos, pretinhos, volumosos… Na minha opinião, é o que deixa a gente com cara de boneca, sabe?
Mas, você sabe como ela surgiu?
No antigo Egito, era uma prática muito comum homens e mulheres escurecerem as pálpebras, cílios e sobrancelhas com uma mistura de carvão e óleos vegetais ou animais – chamada Kohl, e água, mel e fezes de crocodilo (ECA!) eram utilizadas para aumentar a sua duração!
Os egípcios acreditavam que, com esta prática, estariam afastando espíritos do mal e energias negativas, porém, de forma efetiva, essa mistura que escurecia os olhos servia para proteger esta área da poeira e de microorganismos, além de amenizar a claridade que o brilho do sol nas areias do deserto causava às vistas.
Devido à influência dos egípcios, não demorou para que na Grécia e em Roma esta prática também fosse adotada, porém, com o surgimento da Idade das Trevas, a maquiagem perdeu um pouco de sua força, ressurgindo somente na Era Vitoriana.
A máscara como cosmético foi criada em meados do século XIX, pelo químico e perfumista francês Eugene Rimmel – e aí que surge a palavra “rímel”, utilizada em várias línguas!
Finalmente, em 1917, é criado por T.L. Williams o primeiro cosmético moderno – feito a partir de vaselina e pó de carvão – a pedido de sua irmã Maybel, que queria um produto que escurecesse os cílios e fosse prático de aplicar. E foi aí que, batizada em homenagem à irmã de William, surgiu a empresa Maybelline!
Não é legal saber que a Maybelline, criadora da máscara de cílios lááááá em 1917, ainda detém o título de marca nº 1 de maquiagem no mundo?
Espero que tenham gostado!
Amanhã tem resenha de uma das máscaras mais incríveis que eu conheço! Não percam!
Beijos, Ná!